O pulso aberto é uma expressão muito comum, usada para se referir a dores, lesões e tendinites na região do pulso. Ela costuma aparecer quando exercemos força para agarrar algum objeto ou excesso de força.
Normalmente essa é uma dor intensa e incapacitante, mas passageira. Costuma desaparecer sozinha com o tempo, aos poucos até sumir. Porém, em casos mais pesados, pode perdurar por semanas.
Neste artigo vamos explicar mais sobre essa condição, o que é e como tratar.
O que é
Primeiramente, a expressão “pulso aberto” se mostra errônea, pois a região comprometida nesta condição é o punho, região anatômica entre o antebraço e a mão. Além disso, ele não fica de fato “aberto”.
É nesta região que costumam ocorrer lesões nos ligamentos e tendões, causando problemas de articulação no braço. Um dos mais comuns é a LER (Lesão por Esforço Repetitivo), que são ocasionados por movimentos e esforços contínuos, muito comum em trabalhadores da área de montagem ou até mesmo pelo uso excessivo do computador.
Também existe a “síndrome do túnel do carpo”, condição que atinge o principal nervo que passa pelo canal do punho. Conforme este nervo é comprimido, a dor aparece.
Essa condição, principalmente a síndrome, é mais comum em mulheres do que homens, podendo ocorrer em qualquer punho, individual ou simultaneamente.
Sintomas e tratamento
Dentre os principais sintomas do punho aberto, estão:
• Dor frequente no punho; • Dor intensa ao exercer força nos movimentos do punho; • Região mais sensível; • Falta de força na mão; • Inchaço e edema (ocasionalmente); • Baixa sensibilidade e/ou leve formigamento nos dedos;
Para obter um diagnóstico preciso, é necessário realizar exames físicos para verificar o nível de mobilidade, dor, sensibilidade e também a presença ou não de lesões no local. Caso necessário, um exame de imagem, como ressonância, pode ser feito para auxiliar na análise.
A princípio, como a maioria dos casos são mais simples, o tratamento se dá pela redução da inflamação e alívio da dor, retomando o movimento e força. Porém, em alguns casos, pode ser necessário a realização de uma cirurgia. Para isso, o ideal é consultar um especialista para diagnóstico.
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