Hidroxicloroquina e o COVID-19

Nas últimas semanas muito tem se falado sobre o medicamento Cloroquina, que combinando com azitromicina está sendo testado na luta contra o coronavírus em diversos países.
Neste artigo buscaremos explicar um pouco sobre o medicamento e como estão os estudos sobre sua eficácia.
Sobre a Cloroquina
Cloroquina é um medicamento originalmente usado para tratar a malária, mas também pode ser usada em tratamentos contra reumatismo, lúpus e inflamações em articulações.
Com a pandemia do coronavírus, ela surgiu, juntamente com a azitromicina, como uma possível solução para o tratamento da doença, sendo exaltada por alguns mas também desencorajada por outros.
Hidroxicloroquina em teste
A OMS afirma que o uso da hidroxicloroquina por pacientes infectados com o novo coronavírus ainda está em fase de testes e de estudos em mais de 70 países.
Não há resultados conclusivos para as pesquisas com o medicamento, mas existem evidências em alguns estudos que indicam que ela pode funcionar em alguns casos. Porém também há alertas sobre o risco de complicações causadas pela toxicidade da droga.
Uso do medicamento no Brasil
Hoje, no brasil, assim como em outros países, o uso da hidroxicloroquina também está sendo estudado. Para o coronavírus, o uso é permitido somente em casos graves e casos moderados que se encontram em internação, desde que ambas as partes concordem com o uso.
Após notícias de sua possível eficácia, as farmácias do país foram tomadas por pessoas solicitando pelo remédio, muitas por medo e apenas “por garantia” em casos de infecção. Isso levou a Anvisa a considerar o remédio como “medicamento controlado”.
Os médicos e as comunidades de pesquisa, alertam para a população não se automedicarem com o remédio em caso de sintomas, por conta de efeitos colaterais que podem surgir e afetar a saúde.
Considerações
Como existem diversos estudos e pesquisas feitas e ainda em andamento, é difícil ter uma resposta exata para a eficácia ou não do hidroxicloroquina. Especialistas tem opiniões divididas sobre sua efetividade ou não no tratamento.
Em suma, o tratamento à base deste medicamento deve ser feito apenas em casos clínicos, em casos mais agravados e sempre com acompanhamento médico.
Neste momento é extremamente necessário evitar a automedicação e também o compartilhamento de mensagens sobre qualquer tipo cura ou tratamento sem fonte ou fundamento médico. Busque sempre se atualizar através de portais oficiais e de confiança.