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Uma das principais maneiras de driblar o coronavírus, ainda no início da pandemia, foi a recomendação de novos hábitos, dentre eles, os relacionados a alimentação. Ao mesmo tempo que uma parcela da população priorizou a compra de alimentos naturais, ingestão de vitaminas e até mesmo o preparo caseiro de refeições.
Porém outras pessoas refletiram sua ansiedade e tensão na forma de comer, e passaram a “beliscar” mais no intervalo de alimentação, pular refeições e comer demais ou fazer dietas restritivas.
O fato é: a pandemia mudou completamente nossa forma de alimentar-se.
Alguns comportamentos alimentares podem surgir neste período ou mesmo agravar, devido ao sentimento de tensão e ansiedade que estamos enfrentando. “Beliscar” durante o dia todo, pular refeições, comer numa quantidade maior e sem perceber, aumentar o consumo de alimentos prontos e congelados, ou seja, mais fáceis de preparar, são, de fato, características de quem se alimenta sob efeito de pouca saúde mental.
Comer é uma necessidade básica, mas também uma atividade prazerosa. Com a diminuição de momentos de convivência social e das possibilidades de realizar atividades que despertem boas sensações, como, por exemplo, práticas esportivas ao ar-livre ou eventos em geral, podemos usar da alimentação como escape fácil para buscar um bem-estar.
Por isso, é importante compreender que a autocrítica e a culpa são dispensáveis. Estamos passando por um momento delicado, e alterações na alimentação são completamente explicáveis e normais. Por isso, faça ajustes na sua rotina gradativamente, respeitando sempre seu corpo!
Não existem fórmulas mágicas ou até mesmo válidas igualmente para todas as pessoas, mas existem algumas dicas de alimentação essenciais para contribuir na diminuição dos sintomas da ansiedade:
Evite tomar café depois das 16h: a cafeína é estimulante, e tomar a bebida depois das 16h pode atrapalhar um sono regular.
Não faça dietas restritivas: esse tipo de dieta pode gerar a necessidade de compensação metabólica e até mesmo emocional. Ou seja, seu corpo, pedirá alimentos com mais açúcar e gordura para compensar uma escassez nutricional!
Introduza alimentos naturais: o valor nutricional de um alimento natural é muito maior do que um em sua versão congelada. Invista em alimentos naturais e até orgânicos para ingestão de maiores quantidades de vitaminas e minerais.
Manter a hidratação: beber água hidrata o corpo e auxilia na digestão. Caso queira testar algo novo, beba água saborizada, com fatias de frutas ou condimentos como gengibre, cravo ou canela.
As dietas restritivas podem baixar a imunidade, o que é importante ser preservado sempre. Por isso, alimentos que contenham zinco (carne vermelha, frango, semente de abóbora e gergelim), selênio (castanha-do-Pará, ovo, sementes de girassol e peixes) e com vitaminas A (gema de ovo, leite, fígado de boi, frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros), B6 (banana, salmão, camarão e avelãs), C (alimentos cítricos, agrião, escarola, brócolis, tomate e espinafre) e E (óleos vegetais, amêndoas, nozes, abacate e manga).